Cortesia de Guilherme Llantada
André Schmitt, um dos mais respeitados arquitetos do Estado de Santa Catarina, faleceu nesta quinta-feira (12). O arquiteto foi secretário de Turismo na década de 80 e assíduo colaborador do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), participando ativamente das discussões públicas e oferecendo seu conhecimento para toda a sociedade. No aniversário de Florianópolis de 2018 recebeu a Medalha do Mérito Virgílio Várzea, uma homenagem da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Era titular do escritório Desenho Alternativo, criado em 1985 juntamente com Daniel Ceres Rubio. Também foi um dos fundadores da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, Regional de Santa Catarina (AsBEA SC).
Cortesia de Guilherme Llantada
Participante de grandes projetos urbanos e de arquitetura, como o Costão do Santinho Resort, a Plano de Urbanização da Praia Brava e um "masterplan" para o Jardim Botânico de Florianópolis, André também foi vencedor em equipe do concurso nacional "Parque Metropolitano Dias Velho – aterro da Baía Sul", promovido pela prefeitura e pelo IAB/SC em 1996. "O gesto no projeto do aterro, de urbanizar e reaproximar a cidade ao mar, preconizavam o bom urbanismo que buscamos a cada dia, com a necessária busca de espaços mais vivos, diversos e voltados para as pessoas. É uma perda inestimável para a arquitetura catarinense, mas suas ideias sempre estarão vivas", destaca Michel Mittmann, arquiteto e secretário de Mobilidade da Cidade.
Cortesia de Guilherme Llantada
"Várias são as escalas de trabalho do Arquiteto;
Independente da ESCALA de trabalho, o “PONTO DE PARTIDA” de um projeto é o mesmo: um espaço físico para intervenção (um terreno, região ou território); um programa de atividades a serem desenvolvidas naquele espaço; e a incidência do conhecimento e das “ideias”. Enquanto que o conhecimento é representado pela “bagagem” de informações adquiridas pela formação, experiência pessoal e profissional (técnico-científica, sócio-cultural, ...), as “ideias”, são “descobertas” pelo abstrato caminho de percepção e da intuição.
É então que a colisão destes fatores determina o momento em que o papel em branco começa a ganhar VIDA, para surgir o primeiro “TRAÇO”.
André Schmitt, em Textos para Revista Arq. Univali.
Cortesia de Guilherme Llantada
Matéria de ArchDaily.