Centralização de atividades e inovação constituem o âmago de uma cidade e são essenciais no processo de desenvolvimento socioeconômico.
À centralização interessa temas como localização, escala, mercado consumidor, atividades produtoras e concentração de mão-de-obra; a inovação envolve aumento da capacidade dos centros urbanos se multiplicarem, mudança do padrão de hierarquia e distâncias no sistema de cidades.
Associada à inovação e por meio da tecnologia da informação, a metrópole contemporânea transforma-se em tecnopole produzindo em todo o mundo novos paradigmas de desenvolvimento econômico.
Diferenças locais e globais nesse desenvolvimento ocorrem porquanto há fatores culturais, locacionais e recursos naturais que circunstanciam diversos e novos tipos de atividades. Atente-se também que as cidades possuem, ao mesmo tempo, um sistema interior em que partes de sua estrutura urbana interagem umas com outras de diferentes maneiras e um sistema de interação externa que relaciona cidades entre si organizando, articulando e dinamizando regiões.
Desenvolvimento urbano e integração regional, nesse contexto, existem intimamente relacionados, assim como imbricados no processo de crescimento econômico constituído de fatores positivos e restritivos dentre os quais se destacam as desigualdades socioambientais.
Assinale-se o papel da cidade na organização territorial, no estabelecimento das características do desenvolvimento econômico e socioambiental. Isto é: a cidade como um sistema dentro de um sistema de cidades na articulação e integração da economia de uma região ou de um território do que surge a metrópole, a megacidade multifuncional e emerge a sociedade global de massa, a multidão produzidas pela urbanização intensa com aglomerados humanos imensos, grandes centros de serviços, industrialização acelerada, relações socioeconômicas e culturais nacionais e internacionais.