O Movimento Pró Parque RACHEL DE QUEIROZ, surgiu para reinvindicar transformação das áreas


de proteção e preservação ambiental dos recursos hídricos do Riachos Alagadiço e Cachoeirinha em um grande parque público para o atendimento da demanda de mais de meio milhão de habitantes de Fortaleza que vivem neste entorno.

A proposta do Parque Rachel de Queiroz envolve a recuperação ambiental urbana das subbacias do Riacho Alagadiço, desde o Açude João Lopes, e complementarmente, do Riacho Cachoeirinha, desde o Açude Santo Anastácio, até o Rio Maranguapinho.  A extensão do projeto é aproximadamente 12,5 quilômetros, passando por mais de 20 bairros da Zona Oeste de Fortaleza, consolidando, assim, uma intervenção de recuperação deste contexto hídrico, das situações lindeiras e reservas de vegetação ainda existentes, da ordem de 254 hectares, distribuídos em 15 setores urbanos para usufruto da população ali residente.

A elaboração do projeto foi coordenada pelo Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC, arquiteto José Sales, por solicitação e contratação da Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza (Semam), ainda no ano de 2002 e, mesmo este ideário já estando em discussão desde 1995 em diversos fóruns e audiencias públicas. Embora a proposta tivesse sido inteiramente desenvolvida, nunca foi consolidada, durante todos estes anos, nem em uma de suas menores partes. 

O projeto foi apresentado à Ministra Marina Silva, do Ministério do Meio Ambiente, sendo considerada modelar, ao convalidar diretrizes de recuperação ambiental urbana para intervenção em áreas de grande densidade demográfica e ocupação. Um passo rumo a sua concretização foi dado nesta quinta-feira, dia 7 de maio, com a realização de uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Fortaleza, no colégio Santa Izabel, localizado no cruzamento das avenidas Mister Hull e Parsifal Barroso.