Ambientalistas defendem a criação do Parque Urbano Rachel de Queiroz, nas proximidades do Campus do Pici. Segundo dados do Inventário Ambiental, a área conta com 254 hectares e seria uma alternativa para reduzir o déficit ambiental da zona oeste de Fortaleza.
O arquiteto José Sales diz que não entende a razão de a Prefeitura ainda não ter regulamentado o espaço. “Já existe, inclusive, um projeto que prevê o aproveitamento da área, que possui 12Km de extensão e beneficiaria uma população de 420 mil habitantes”, indica.
Segundo Sales, enquanto isso não ocorrer, a região continuará sendo agredida pela especulação imobiliária, ocupações irregulares, lixo e falta de consciência ambiental.
De acordo com João Alfredo, a efetivação da área verde garantirá uma cadeia de 15 parques urbanos, que fazem parte da Sub Bacia do Riacho Alagadiço e incluem o Aaçude João Lopes, Riacho Alagadiço, Açude Santo Anastácio e Riacho Cachoeirinha até o Rio Maranguapinho, percorrendo 21 bairros, da Zona Oeste de Fortaleza. como Monte Castelo, São Gerardo, Alagadiço, Ellery, Presidente Kennedy, Parquelândia, Bela Vista, Henrique Jorge, Pici e Parque Genibaú.
“Há mais de quatro anos que moradores da região lutam pela criação do parque”, através do Movimento Pró Parque Rachel de Queiroza, acrescentando que, com o parque, a cidade estará dotada de um importante equipamento urbano, ambiental e histórico. A idéia do projeto existe desde 1995.
Reportagem da Jornalista Leda Gonçalves no Jornal Diário do Nordeste