Vereadores, entidades de classe e população discutiram os desafios para a valorização das vias e passeios do Centro, na Praça do Ferreira. O debate faz parte do projeto Pacto por Fortaleza em Ação.

A revitalização do Centro de Fortaleza passa por dez desafios apenas em relação às vias e pavimentos do bairro. Os questionamentos foram levantados, ontem, no segundo encontro do projeto Pacto por Fortaleza em Ação – A Cidade que queremos até 2020. O tema “Valorização das vias e passeios do Centro” foi discutido entre vereadores, representantes de entidades e a população, na Praça do Ferreira.

 

Em sessão mediada pela editora de Opinião do O POVO, Daniela Nogueira, os seguintes desafios de ocupação e mobilidade foram apontados: foco em pedestres, ciclistas e ônibus, no lugar de carros; acessibilidade universal; ocupação ordenada; solução para os moradores de rua; conexão das vias do Centro com a Praia de Iracema; necessidade de planejamento atual; padrão nos pisos das calçadas; coleta de lixo seletiva; drenagem do solo; e criação de instrumento legal que regule a ocupação do bairro.

Entidades

Para Rodrigo Ponce, vice-presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil no Ceará (IAB-CE), o urgente é que o Centro tenha novo planejamento. Hoje o bairro recebe cerca de 300 mil pessoas por dia, indicou. “Antigamente, circulavam até animais no Centro. O bairro ainda é planejado para aquela época”. 

 

Representando a classe de empresários, Pio Rodrigues, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), apontou o problema dos calçadões. “Eu defendo o uso de pedras portuguesas, desde que sejam colocadas da maneira correta”.


À frente das discussões, Salmito Filho (Pros), presidente da Câmara Municipal, incluiu no debate discussão sobre os moradores de rua, assunto que será aprofundado em sessão na praça no dia 15. O próximo encontro, debatendo o Mercado Central, será amanhã.

Fonte: O Povo.