Observatório é um grande arquivo em processo, que se origina no estúdio da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, cujo objetivo é mapear, articular, evidenciar e democratizar formas de ação, construção e documentação da cidade, que representem um conhecimento sobre a utilidade pública da Arquitetura. Através dessa iniciativa, a 11ª Bienal de Arquitetura deixará seu legado para a cidade, coletivizando o acesso e debate sobre determinadas iniciativas de transformação urbana.

Esse inventário chamado Observatório oferece um conjunto de instrumentos para discutir, editar e transformar a cidade, cuja linguagem sintética e acessível possibilita a participação de um público mais amplo, não restrito ao campo arquitetônico, e sugere uma ampliação do imaginário sobre a cidade, construído coletivamente. Tem o objetivo de reconhecer ações pontuais, que ocorrem em diferentes circunstâncias, mas que apontam questões estratégicas para se pensar a metrópole contemporânea. Reúne exemplos de projetos e ações que aconteceram nos últimos dez anos em São Paulo, no Brasil e no mundo.

Os casos são organizados em fichas, entre os quais encontram-se ensaios fotográficos e gráficos, guias de uso e exploração da cidade, manuais para transformação e ação local, investigações, apurações e outros formatos. Além da pesquisa realizada internamente pela equipe do estúdio (cuja compilação já supera 500 fichas/casos), outras propostas serão acrescidas/adicionadas a partir das Chamadas Abertas da 11ª Bienal.

Tendo como mote Em Projeto, a 11ª Bienal de Arquitetura é um processo que mira a transformação da cidade: quer qualificar, construir, editar, usar, ocupar, com o compromisso da realização e do compartilhamento, com o objetivo de construir um conhecimento e, com isso, deixar um legado.

Para isso, convida todos os interessados a fazerem parte do Observatório da Bienal através das chamadas abertas – mecanismos usados para a expansão do arquivo e seu alcance através da colaboração. Veja, a seguir, as quatro chamadas já lançadas pela Bienal:

1. Chamada Aberta ‘Imaginário da Cidade’ 

PARA QUEM? Membros da sociedade civil, coletivos e iniciativas comunitárias, arquitetos e outros cujas práticas se relacionam com a cidade.
FOCO: propostas em formatos como ensaios fotográficos, cartografias e mapeamentos, guias, performances, produções de audiovisual etc.
Envio de propostas até 27/08

2. Chamada Aberta ‘Faculdades de Arquitetura e Estudos Urbanos’

 

PARA QUEM? Estudantes, professores, pesquisadores, laboratórios ou grupos formados em cursos de arquitetura e relacionados aos estudos urbanos (design, ciências sociais, geografia, antropologia, sociologia, saúde pública, psicologia, serviço social, artes plásticas e outros) da graduação e pós graduação.
FOCO: buscamos contribuições que fortaleçam a ponte entre academia e a cidade real (ver lista de formatos sugeridos no formulário).
Envio de propostas até 04/09

3. Chamada Aberta ‘Utilidade Pública’

PARA QUEM? Membros da sociedade civil, coletivos e iniciativas comunitárias, arquitetos e outros profissionais relacionados aos estudos urbanos.
FOCO: propostas que apresentam instrumentos inovadores e formas de editar e transformar o espaço da cidade.
Envio de propostas até 04/09

4. Chamada Aberta ‘Arquitetura Urbana’

 

PARA QUEM? Arquitetos e urbanistas, escritórios, estúdios e coletivos de arquitetura.
FOCO: propostas de reflexão sobre a produção arquitetônica e seu impacto no desenho e na experiência da cidade.
Envio de propostas até 15/09

Saiba mais sobre a 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo aqui. 
 
 
Fonte: ArchDaily