Os debates que estão acontecendo são de natureza interna, mas o documento será apresentado como proposta para discussão com a sociedade durante a campanha eleitoral.
O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou, no último sábado, mais uma etapa do ciclo de debates que promove sobre Fortaleza e o Governo Popular. A programação envolve quatro debates e no final será tirado um documento denominado Agenda das Oportunidades e dos Desafios da Cidade de Fortaleza.
Os debates que estão acontecendo são de natureza interna, mas o documento será apresentado como proposta para discussão com a sociedade durante a campanha eleitoral. Portanto, trata-se de um projeto de natureza política do partido, ressalta o vice-presidente estadual da agremiação, Joaquim Cartaxo.
O debate realizado sábado, no auditório do Instituto Federal do Ceará (IFCE), foi sobre “Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura”. Geraldo Accioly, coordenador de Projetos Especiais da PMF, e Rocicleide Silva, coordenadora do Projeto Vila do Mar, atuaram como expositores e como debatedores participaram o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no Ceará, Odílio Almeida, e o arquiteto Romeu Duarte.
O ciclo de debates do PT foi iniciado no último dia 15 de outubro com a discussão sobre a Gestão Fortaleza Bela e a Agenda Social. Para o dia 19 de novembro está programado outro encontro para abordar o tema: Desenvolvimento Econômico e Sustentável.
Mobilidade
No dia três de dezembro a discussão será sobre A Experiência da Participação Popular e Políticas Sociais, devendo o encerramento acontecer no dia 14 de janeiro com a discussão da Agenda de Oportunidades e Desafios. A partir daí as diversas instâncias do partido e sua militância vão abrir um debate com a sociedade civil organizada e com as demais agremiações, integrantes da aliança, informa Joaquim Cartaxo.
No encerramento dos trabalhos realizados no último sábado ele defendeu a necessidade de um pacto para a questão da mobilidade urbana. Na sua avaliação para se equacionar as questões que estão sendo colocadas é necessário um pacto porque o problema de congestionamento de tráfego em Fortaleza, de deficiência do sistema de transporte público, precisa ser enfrentado da forma como vem sendo feita nas grandes metrópoles, discutindo com a sociedade um plano de mais longo prazo para enfrentar isso.
Fonte: Diário do Nordeste